A memória de casa veio de formas inesperadas depois de muitos anos vivendo em outro lugar. Me visitou numa noite tranquila, como uma pinha que subitamente caiu em cima da cabeça minha. Visitou em uma imagem de um cachorro falante, não real, por ele foi um desenho animado, gordo e de gravata. Estava falando em uma fazenda, e parece-me que eu o conheço, mas quem, exatamente, foi cachorro? Parece que foi saído da minha infância… Me lembro. Roger, se chama. Sim, naquela noite, com a luz fraca de lâmpada, examinei minuciosamente esta lembrança vaga, como descascar uma cebola. A história…